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Gostou do filme "The Cove"? Vem aí 6...

O diretor e ganhador do Oscar com o documentário "The Cove", Louie Psihoyos, retorna as telas com seu mais novo documentário: 6

Veja o trailler, que entre outros, fala do abate e processamento de carne de tubarão baleia (Rhincodon typus) e óleo de basking shark (Cetorhinus maximus)...

Mais informações: www.6themovie.com



 

ConservaçãoMarcio Lisa
Finalmente uma boa noticia para os botos vermelhos

A partir de Janeiro de 2015 está proibida a pesca da piracatinga na Amazônia. A moratória de cinco anos para a pesca desta espécie foi decretada pelo governo em 22/Mai/2014.

O objetivo é preservar o boto cor-de-rosa (Inia geoffrensis), que após abatido, tem sua carne utilizada para a pesca da piracatinga, um pequeno bagre também conhecido como douradinha.

Agora é entender como será feita essa fiscalização... 

Fonte: Folha

 

Foto: Marcio Lisa

ConservaçãoMarcio Lisa
Tribunal da ONU proíbe Japão de caçar baleias na Antártida

TÓQUIO - A mais alta corte das Nações Unidas concluiu nesta segunda-feira, 31, que a caça de baleias praticada pelo Japão não tem finalidades científicas, como o país defende, e ordenou a suspensão imediata dessa atividade ao redor da Antártida – principal área de caça dos navios japoneses.

Em uma votação por 12 a 4, o Tribunal Internacional de Justiça em Haia (Holanda) decidiu que as permissões de caça emitidas pelo Japão dentro do Santuário de Baleias do Oceano Austral (ou Antártico) violam regras internacionais de proteção a esses animais, em vigor desde 1986. Segundo a corte, a caça japonesa tem finalidades comerciais e não científicas. A decisão é final e não cabe recurso.

Em sua defesa, o governo japonês sempre argumentou que a caça às baleias tinha finalidades científicas – justamente, para definir cotas sustentáveis de exploração desses animais. Críticos, porém, sempre argumentaram que a prática era mesmo apenas para alimentar os desejos culinários dos japoneses. O consumo de carne de baleia é uma tradição no país.

A ação contra o Japão foi movida pela Austrália em 2010. A corte da ONU argumentou em sua decisão que o número de trabalhos publicados pelo país é incompatível (muito inferior) com o número de baleias mortas supostamente para este fim.

Em sua leitura do julgamento, o juiz Peter Tomka disse que o “programa de pesquisa” japonês matou 3.600 baleias minke desde 2005, mas publicou apenas dois trabalhos científicos relacionados à atividade no mesmo período.

Um porta-voz japonês disse que o país lamentava a decisão, mas cumpriria a determinação do tribunal. Já ambientalistas e países que se opõem à caça de baleias comemoraram a sentença – apesar do risco de a proibição ser temporária e de não se estender à caça de baleias no Oceano Pacífico. O tribunal deixa aberta a possibilidade de o Japão continuar a matar baleias, desde que a atividade seja replanejada para atender, de fato, a critérios de finalidade científica.

Outros dois países – Noruega e Islândia – também caçam baleias, em desacordo com a moratória internacional.

Fonte: Estadão

Baleia Minke - Foto: Marcio Lisa

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