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Depois do sucesso da Sony RX100 na foto sub, vem aí a RX100 II. Agora é só esperar pelas caixas estanques!

No ano passado, a Sony melhorou basicamente toda a sua linha de câmeras, desde as mais simples até os modelos top. Surpreendentemente, a novidade mais emocionante não estava entre as mirrorless ou DSLRs, e sim em duas câmeras Cyber-shot com lente fixa: a RX100, uma point-and-shoot superior a todas; e a RX1, uma câmera full-frame compacta e voltada para profissionais.

Agora, a Sony atualiza ambos os modelos: a RX100 II (ou M2) e a RX1R. As câmeras anteriores continuam à venda, no entanto.

À primeira vista, as modificações de uma geração para a outra talvez pareçam pequenas. Muitas das especificações-chave que estamos acostumados a listar não costumam mudar. Mas aqui, os pequenos ajustes são as grandes mudanças. As especificações mais detalhadas estão a seguir: 

As principais diferenças entre RX100 e RX100 II são: um sensor de imagem Exmor R completamente novo; conectividade Wi-Fi e NFC; bem como uma nova LCD basculante de 3″ e uma nova sapata (encaixe para flash).

Estas duas últimas novidades resultam em diferenças estéticas visíveis na câmera. A LCD basculante deixa a RX100 II levemente mais grossa, mas facilita ver a tela em certas situações. Não se preocupe, ela continua a ser a mesma câmera de bolso incrível de antes, com a mesma lente f/1.8 super-rápida.

O novo sensor Exmor R é um belo exemplo de tecnologia “trickle-up”, que vem de aparelhos inferiores – porém melhor. Os sensores Exmor R são retroiluminados: basicamente, a arquitetura tradicional de sensor foi reformulada para que os componentes eletrônicos fiquem atrás dos diodos fotossensíveis, criando uma área maior para capturar a luz.

Até agora, o Exmor R era utilizado apenas em smartphones e point-and-shoots baratas, porque a Sony simplesmente não conseguia fabricar esses sensores em tamanho maior. Até agora. Este sensor de 1 polegada é o primeiro da Sony, e a empresa afirma que ele trará 40% de aumento de sensibilidade à luz em relação ao sensor da RX100. Impressionante.

Não há surpresas no recurso de compartilhamento Wi-Fi da câmera, mas é um bom acréscimo para uma câmera já cheia de funções. O chip NFC, por sua vez, permite compartilhamento fácil entre dispositivos compatíveis – basta tocar um no outro – o que parece uma ideia brilhante.

A principal questão nesta câmera é o preço. O modelo anterior custava US$ 650, o que já era muito dinheiro para uma point-and-shoot direcionada ao público em geral. Mas a RX100 II custa 750 dólares! Vixe. A maioria das câmeras concorrentes, como a Canon S110, custa menos de US$ 500.

Sony Cyber-shot RX100 II

• Sensor: 20.2 MP, CMOS, Exmor R de 1 polegada

• Processador: Sony BIONZ

• ISO: 100 – 25.600

• Lente: Carl Zeiss 28-100 mm (equivalente a 35 mm) F/1.8

• Tela: LCD basculante com 1,2 milhões de pontos

• Vídeo: 1920 x 1080 (60, 24 fps), 1440 x 1080 (30 fps), 1280 x 720 (30 fps), 640 x 480 (30 fps)

• Preço: US$ 750

 

EquipamentosMarcio Lisa
Canon EOS 70D: uma câmera DSLR ainda mais incrível para vídeo

A Canon sempre esteve um passo à frente quando se trata de colocar vídeo em câmeras DSLR. Desde a série profissional 5D à Rebel T para iniciantes, ela esteve na liderança. Mas a nova tecnologia da Canon EOS 70D poderia mudar tudo, de novo.

A Canon EOS 70D utiliza um novo sensor APS-C de 20,2 megapixels. Essa especificação pode não soar muito notável de cara, mas a arquitetura do sensor é completamente nova, permitindo que, enquanto grava vídeo, a câmera tenha o autofoco contínuo mais rápido e mais preciso que há. Para muitos, este é o Santo Graal, a função essencial que eles estavam esperando.

Voltemos ao ano passado, quando a Canon T4i foi lançada. Neste modelo de entrada, a Canon começou a usar um sistema de autofoco híbrido, que usa uma combinação de contraste e detecção de fase para a câmera focar continuamente durante a gravação de vídeo.

Ao gravar vídeo, as DSLRs usam autofoco baseado em sensores, em vez dos autofoco óptico que você usa ao tirar fotos. Inicialmente, os sistemas baseados em sensores eram muito lentos para funcionar continuamente, pois eles usavam apenas a taxa de contraste para encontrar o foco. Mas, ao sacrificar alguns fotodiodos no sensor para a detecção de fase, o novo sistema híbrido da Canon conseguia encontrar o foco rápido o suficiente para ser razoavelmente eficaz.

Pelo menos, em tese. Testamos o sistema algumas vezes, tanto na T4i como na mirrorless Canon EOS M, e não ficamos impressionados. Funcionou, sim, mas ainda era muito lento para ser confiável.

Agora, este ano, a 70D introduz um novo sistema de detecção de fase que a Canon chama de Dual Pixel CMOS AF. Isso soa extravagante mas, na verdade, a tecnologia por trás dele representa um verdadeiro avanço na tecnologia, em vez de ser apenas uma jogada de marketing. A resolução de 20,2 megapixels no novo sensor CMOS foi dividida em uma arquitetura de 40,1 milhões de fotodiodos, então você basicamente tem dois diodos capturando luz para cada pixel.

Por quê? Porque agora há um díodo de detecção de fase em cada ponto do sensor. Em vez de ter apenas alguns espalhados, você tem um sensor uniformemente salpicado com pontos de detecção de fase. (Os dois diodos em cada ponto de pixel se comportam como um só, então você não perde a sensibilidade à luz – ou, pelo menos, é o que a Canon nos diz).

Na prática, este novo sistema de AF é bastante notável, ao menos pelo que vimos. Nós experimentamos uma versão da 70D, quase pronta para a produção em massa, em uma coletiva em Nova York. A velocidade e precisão do autofoco durante o vídeo era difícil de acreditar. Este vídeo foi feito pela Canon, por isso assista-o com um pouco de ceticismo, mas a nossa breve experiência com a 70D parece verificar que parte disso é realmente possível.

Uma das coisas agradáveis  sobre a tecnologia é que ela se livra da antiga “caça ao foco”: quando a câmera está quase focando no objeto, aí perde o foco. Em vez disso, os algoritmos da 70D funcionam de forma fluida, então não temos aqueles saltos bruscos de vai-e-vem presentes em outras câmeras.

A Canon EOS 70D entra acima da 60D (abaixo) na linha de câmeras da Canon, mas esta continuará à venda. Da mesma forma, a Canon deixou claro que ela não é exatamente uma substituta para a 7D.

A 70D oferece algumas melhorias em relação às antecessoras, incluindo a nova touchscreen capacitiva e basculante de 3 polegadas, e um modo contínuo mais rápido de sete quadros por segundo (7 fps).

Entre as desvantagens da câmera: ela não tem uma entrada para fone de ouvido, a fim de monitorar o áudio que você está gravando com o microfone embutido (ou externo) – o que é triste, considerando os recursos de vídeo da câmera.

A câmera estará disponível em setembro por US$ 1.200 (só corpo), US$ 1.349 (lente kit 18-55mm), ou US$ 1.549 (lente kit 18-135mm).

 

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