Canon S120: Uma excelente opção para Foto Sub

É difícil conseguir uma câmera pequena com imagem de qualidade e flexibilidade por menos de US$ 500 – a série Canon S Powershot é a que se destaca nessa faixa de preço. E, com a nova S120, a tradição continua.

As câmeras point-and-shoot da Canon não são mais as líderes da indústria como foram nos tempos de S90 e S95. A série S melhorou bastante nos últimos anos, mas continua atrás de compactas concorrentes, que contam com sensores de imagem maiores e qualidade de imagem melhor. E as câmeras mirrorless estão evoluindo rapidamente e se tornando cada vez mais baratas. Sim, as máquinas da Canon perderam um pouco do brilho, mas o seu poder não desapareceu com o tempo.

A Canon S120 é virtualmente idêntica à excelente Canon S110, exceto por alguns detalhes: a câmera recebeu um novo processador de imagem Digic 6, que melhor a redução de ruídos em ISOs maiores. O novo processador também permite capturar vídeo em 1920×1080 a até 60 quadros por segundo, superando os anteriores 30 fps na resolução FullHD. A Canon diz que as câmeras Digic 6 diminuem o tempo de autofoco e do lag do obturador” pela metade.

Tirando isso, estamos olhando para a S110: sensor de 12,1 megapixels 1/1.7 polegadas, opções similares de conectividade Wi-Fi, uma touchscreen LCD responsiva, lente de zoom 5x que abre até chegar a f/1.8.

A S120 será uma excelente câmera pelos mesmos motivos que fizeram suas antecessoras boas, desde a S90 em 2009. Você não pode conseguir imagem com qualidade melhor em câmeras compactas, que conseguem enfiar um monte de operabilidade manual em pouquíssimo espaço.

Ela deve ser lançada em outubro lá fora por US$ 450. Menos do que os mais de US$ 600 cobrados por duas das melhores câmeras compactas da Sony, o que faz da câmera da Canon uma boa alternativa de baixo custo.

Foto: Divulgação / Canon

EquipamentosMarcio Lisa
Galápagos: O maior laboratório biológico a céu aberto do planeta!

Chegando de Galápagos com muitas fotos e já com vontade de voltar! 

O tubarão martelo (Sphyrna lewini) é uma das espécies que podemos encontrar nas águas de Galapagos. Essa foto foi feita no Arco de Darwin, que apesar do nome, nao chegou a ser visitado pelo famoso naturalista britânico durante sua viagem ao arquipélago.

 

Foto: Marcio Lisa

Tubarão-lixa se reproduz pela primeira vez em cativeiro

A natureza não para de surpreender, até mesmo pesquisadores experientes como os do Projeto Tamar, que protege tartarugas marinhas. No ínicio de junho, surgiu um filhotinho de tubarão-lixa (Ginglymostoma cirratum) no tanque do Centro de Visitantes do projeto, na Praia do Forte (Bahia).

A espécie é ameaçada de extinção e dificilmente se reproduz fora de seu habitat natural, o oceano. Com quase 30 cm, o tubinha já estava nadando ao ser notado pelos biólogos. Semana passada, outra surpresa: nasceram duas irmãs do tubarãozinho. Segundo a veterinária Thaís Pires, do Tamar, o trio está em observação num tanque separado e se alimentando bem, de pedaços de lulas.

Assim como as tartarugas marinhas, os tubarões-lixa são vítimas da pesca incidental, ou seja, muitas vezes acabam sendo fisgados junto com os verdadeiros ‘alvos’ dos pescadores, como por exemplo camarões. As pescas de arrasto e com espinhéis em alto mar são atualmente o principal fator da captura incidental que ameaça a vida de tartarugas e outros animais.

Os tubarões que habitam o tanque do Tamar foram pescados incidentalmente há dez anos, e agora ‘ajudam’ no trabalho de sensibilização e educação ambiental realizado com os visitantes e moradores da área do Tamar. Quem vai ao Centro de Visitantes pode ver de perto como os tubas compartilham o habitat com as tartarugas marinhas, sem brigas, numa boa.

O tubarão-lixa é uma espécie ovovivípara: produz ovos que eclodem dentro do corpo da fêmea. Podem nascer de 21 a 50 de uma só vez. No Tamar, por enquanto, foram três, mas podem vir mais por aí. “Encontramos cascas no fundo do tanque e ainda podem ter ovos a eclodir. Alguns podem ser inférteis. Vamos observar”, conta Thaís. Havia cinco machos quando a fêmea do tanque no Tamar foi fecundada.

Adultos, os tubarões-lixa chegam a medir mais de 2 metros e perdem as pintinhas no corpo. A espécie ocorre em toda costa brasileira.

Fernanda Portugal / Correio Braziliense

 

ConservaçãoMarcio Lisa